A cristianização das ilhas britânicas
s lendas dão conta de viagens realizadas até as ilhas britânicas por expoentes do cristianismo tais como Paulo de Tarso, Filipe , José de Arimatéia, Maria Madalena e mesmo o próprio Jesus Cristo em sua adolescência, figurando no meio destes relatos alusões ao mítico Santo Graal e outras ´historinhas´ bem fantasiosas sem maior procedência na confirmação salvo a fé daqueles que a contam, figurando de fato a primeira menção registrada historicamente a cristãos na Grã-Bretanha no anti-semita ´Tratado contra os Judeus´/´Adversos Judaeos´ (202) de Quinto Septímo Florente Tertuliano ( 155-220) no qual faz referência ao local como um exemplo de zona geograficamente inacessível e onde mesmo assim supostamente já vigoravam os ensinamentos crísticos entre o Povo.
Agora ante a evidência de que havia a presença de ´´bispos ingleses´´ no Concílio de Arles (314) e Ariminum (359 ) figura como um claro sinal de que a Igreja em um corpo eclesiástico rudimentar já estava a esta altura então bem organizada ao menos na Bretanha ( Inglaterra ) por volta lá do fim do século III d.C. , seguindo a expansão do movimento religioso nas ilhas britânicas em razão direta também da expansão do Império Romano.
Agora ante a evidência de que havia a presença de ´´bispos ingleses´´ no Concílio de Arles (314) e Ariminum (359 ) figura como um claro sinal de que a Igreja em um corpo eclesiástico rudimentar já estava a esta altura então bem organizada ao menos na Bretanha ( Inglaterra ) por volta lá do fim do século III d.C. , seguindo a expansão do movimento religioso nas ilhas britânicas em razão direta também da expansão do Império Romano.
De outra forma significa dizer que antes mesmo do Cristianismo tornar-se a religião oficial do Império Romano (380) já estava a doutrina cristã presente na região de maneira pontual, porém, seria um ´´cristianismo´´ mais aproximado das infuências pagãs ( cotejadas de perto pelo Imperador Constantino que oficializou o culto cristão entre romanos ) do que qualquer outra coisa.
De fato houve combate a estas influências pagãs depois definidas mais claramente como ´´heresias´´ à luz de uma ortodoxia doutrinária que lentamente se estabelecia (com o Concílio de Éfeso em 325 ainda ao tempo do Imperador Constantino) e dava forma ao catolicismo.
Neste espírito surgiram várias empreitadas patrocionadas pelo Papado no sentido de promover a evangelização ao lado de dar combate ao julgado como ´heresia´ onde mais tarde os envolvidos foram elevados a ´´santidade´´, daí surgiram a figura ´São Agostinho de Cantuária´, ´São Columba´, ´São Columbano´, ´São Patrício ´ e tantos outras personalidades que foram destaque no processo de cristianização das ilhas britânicas.
Aliás, muitas vezes estes evangelizadores colocaram uma ´´marca´´ pessoal tão forte na pregação do cristianismo que não chega ser exagero em falar de um ´´agostinismo´´, ´columbismo´ e etc. já que havia leves discrepancias entre a visão deles e a assumida pelo alto clero como doutrina oficial do catolicismo.
De toda maneira no cair das luzes do Império Romano lá no século VI d.C as ilhas britânicas ficaram isoladas da autoridade papal e enquanto a região da Inglaterra estava sob influência de um ´´cristianismo romano´´ (o catolicismo) ou pelo menos ´´romanizado´´ o resto da região corre seu próprio curso dando um rumo totalmente diferente ao cristianismo na condição de movimento religioso.
Mais do que falar de um ´´cristianismo céltico´´ como sinal da presença de uma doutrina unificada e bem estruturada de valores cristãos e celtas, seria caso então de dizer da existência de formas diversas de movimentos religiosos de inspiração cristã entre os celtas. Como efeito , indo nos primeiros tempos as perspectivas mais ortodoxas de pensamento católico situar na região da Inglaterra enquanto as tendências mais ´criativas´( diriam alguns heréticas ) fixar residência para os lados da Escócia e Irlanda.
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